Ânima Instituto de Estudos Junguianos

De acordo com Marie Louise Von Fraz, os Contos de Fadas são a expressão mais pura e mais simples dos processos psíquicos do inconsciente coletivo. 

O material cultural que neles existe é inespecífico, atemporal e universal, por isso, arquetípicos, uma vez que evidencia as estruturas psíquicas do ser humano, dando ênfase maior ou menor às diversas etapas do desenvolvimento da psique humana. 

Como linguagem simbólica é de fundamental importância ao analista, para que este possa ter acesso aos conteúdos intrapsíquicos de um paciente, apartados dos mecanismos de defesas.  

Segundo Jung, o conto imediatamente nos coloca em outro mundo, fantástico e imaginário, onde tudo é possível e imprevisível. No entanto, os dois mundos, o da realidade objetiva e o dos contos de fadas são interconectados e complementares, como são os mundos do sonho e da vigília. 

Jung viu os contos de fadas como os containers dos motivos arquetípicos, ou seja, dos padrões do desenvolvimento humano que desabrocham e se atualizam na consciência humana. 

Conteúdo programático:  

  • Porque os contos de fadas?; 
  • A linguagem simbólica dos contos de fadas; 
  • A questão da crueldade nos contos de fadas; 
  • Os contos de fadas como expressão criadora no processo de desenvolvimento da alma; 
  • Um método para interpretação psicológica;  
  • Sombra, anima, animis nos contos de fadas ;
  • A individuação nos contos de fadas; 
  • Vivências de interpretação.