Grupo Clínico Contos de Fadas
Maria Louise Von Franz garante que os contos de fadas são a expressão mais pura e mais simples dos processos psíquicos do inconsciente.
Propõe que o valor deles para a investigação científica do inconsciente é extensamente superior a qualquer outro material.
Os Contos de Fadas representam os arquétipos na sua forma mais simples, plena e concisa, porque se desenvolvem ao redor deste núcleo. Fornecemos, nesta forma pura, a pista certa para a compreensão dos processos, que ocorrem na psique coletiva.
Jung afirma que o propósito original dos Contos de Fadas não era o entretenimento, mas sim, que eles forneceram o caminho para se falar sobre as forças escuras, temidas e renegadas, devido à sua numinosidade e poder “mágico”. Desta forma, esses poderes eram específicos nos Contos de Fadas e nos Mitos.
Por isso, Jung observou que o comportamento arquetípico de um indivíduo poderia ser treinado de duas formas, quais sejam, pelos Mitos e Contos de Fadas, que o representasse e/ou pela análise.
Que negócio é este de estudar contos de fadas?
A Psicoterapia Junguiana conhece e explora os contos de fadas. Eles representam uma metáfora dos conteúdos psíquicos, desde o nível do inconsciente coletivo até o inconsciente pessoal.
Através do conhecimento dos contos de fadas, podemos chegar aos núcleos dos sofrimentos do indivíduo, facilitando a compreensão dos processos psíquicos profundos para melhor traçar os caminhos da análise.
Bibliografia sugerida:
Estés CP. Contos dos Irmãos Grimms. Rio de Janeiro: Editora Rocco; 2005.
Franz MLV. A individuação nos contos de fada. São Paulo: Paulus; 2003.
__________ . A Interpretação dos Contos de Fadas. São Paulo: Paulus, 1990.
Grimm J, & Grimm W. Contos de Grimm. Acesso em: 21 de janeiro de 2017. Disponível em: https://www.grimmstories.com/pt/grimm_contos/index.
Público alvo: Profissionais graduados em Psicologia e Psiquiatria.