Contos de Fadas

jung

De acordo com Marie Louise Von Fraz, os contos de fadas são a expressão mais pura e mais simples dos processos psíquicos do inconsciente coletivo. 

O material cultural que neles existe é inespecífico, atemporal e universal, por isso, arquetípicos, uma vez que evidencia as estruturas psíquicas do ser humano, dando ênfase maior ou menor às diversas etapas do desenvolvimento da psique humana. 

Como linguagem simbólica é de fundamental importância ao analista, para que este possa ter acesso aos conteúdos intrapsíquicos de um paciente, apartados dos mecanismos de defesas.  

Segundo Jung, o conto imediatamente nos coloca em outro mundo, fantástico e imaginário, onde tudo é possível e imprevisível. No entanto, os dois mundos, o da realidade objetiva e o dos contos de fadas são interconectados e complementares, como são os mundos do sonho e da vigília. 

Jung viu os contos de fadas como os containers dos motivos arquetípicos, ou seja, dos padrões do desenvolvimento humano que desabrocham e se atualizam na consciência humana. 

 

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO  

Porque os contos de fadas? 

A linguagem simbólica dos contos de fadas 

A questão da crueldade nos contos de fadas 

Os contos de fadas como expressão criadora no processo de desenvolvimento da alma 

Um método para interpretação psicológica  

Sombra, anima, animis nos contos de fadas 

A individuação nos contos de fadas 

Vivências de interpretação  

 

Referências bibliográficas  

JUNG, C.G. A dinâmica  do inconsciente. In.: Obras Completas, Vol 8. Rio de Janeiro: Vozes, 1984.

VON Franz, M.L. A interpretação  dos contos de Fadas. São Paulo: Paulus, 1990. 

Von Franz,  M.L. A sombra é o mal nos contos de Fadas. São Paulo: Paulus , 1985.

Von Franz,  M.L. A individuação  nos contos  de  fadas.  São Paulo: Paulus, 1984. 

Dieckman, H. Contos de fadas vividos. São Paulo: Paulineas, 1986.

 

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